quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Sossega, sossega

A solidão é tão nítida como companhia. Vou me adequando, vou me amoldando. Nem sempre é horrível. Às vezes é até bem mansinha. Mas sinto que o amor acabou. [...] Repito sempre: sossega, sossega - o amor não é para o teu bico.

Carta de Caio F. para Jacqueline Cantore, 18-04-1985, publicada em Caio Fernando Abreu - Cartas, organizado por Italo Moriconi. Ed. Aeroplano, p. 127.

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