quarta-feira, 17 de setembro de 2014

a graça dos seres

- Você que ama tanto as coisas da inteligência... - dizia-lhe France.
- Não amo de modo algum as coisas da inteligência; só amo a vida e o movimento - respondia Proust.
Era sincero; a inteligência lhe era tão natural que ele nem valorizava seus jogos, invejando e admirando, isto sim, a graça dos seres de instinto.

André Maurois in: Em busca de Proust.Ed. Siciliano, p. 51.

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