domingo, 25 de setembro de 2011

e ninguém percebia

"Quase não suportando a si mesmo de tanto amor represado, saía no corredor e dava um berro para o primeiro que visse. As paredes quase oscilavam, e ninguém, mas ninguém percebia que a sua raiva era muito amor bem disfarçado, para que ninguém risse, para que ninguém o olhasse surpreso com a grandeza de seu coração."

(Caio F. in: Inventário do ir-remediável. Ed. Sulinas, p. 101-102)

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