sexta-feira, 3 de junho de 2011

Não há como me livrar desse anseio


“Se eu tivesse insistido em tocar em frente, só ia conseguir me torturar ainda mais. A coisa mais inteligente que eu fiz foi não ir à festa. Porque eu estava cedendo, cedendo sem me dar conta do que eu estava fazendo. O anseio jamais passava, nem mesmo no tempo em que ela era minha. A emoção básica, como já disse, era o anseio. Continua sendo anseio. Não há como me livrar desse anseio, da sensação de que estou sempre um suplicante. É isso: eu sinto anseio quando estou com ela, e também quando estou sem ela.”

(Philip Roth in: O animal agonizante. Ed. Companhia das Letras, p. 81)

3 comentários:

  1. Oi!! Boa Tarde, flor! Estou aqui hoje pra avisar que tem um selinho no meu blog pra você! É o 1º Selinho Oficial do Blog e to entregando a todos os que seguem :) Aproveite e participe do sorteio que estou fazendo! Beijinhos!!!

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  2. Vanessa, esse livro é muito pertubador e ao mesmo tempo muito humano, fiquei encantada :)

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  3. Menina...
    EU li esse livro. E esse trecho está destacado no livro. Justo este trecho. E é justo ele por que eu ando não querendo não sentir este anseio com ele e sem ele.
    Mas é difícil...

    Estou agonizando por aqui.

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