segunda-feira, 4 de abril de 2011

mas como?

"Conhecemos o caráter dos que nos são indiferentes, mas como poderíamos apanhar o de uma criatura que se confunde com a nossa vida, que em breve não mais separamos de nós mesmos e sobre cujas motivações não cessamos de fazer ansiosas hipóteses, perpetuamente retocadas?"

(Marcel Proust in: Em busca do tempo perdido vol. 2 - À sombra das raparigas em flor.Tradução de Mario Quintana. Ed. Globo, p. 553) 

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