sábado, 23 de janeiro de 2010

O leitor se apossa da palavra alheia


"(...) Esse anjo louco é o leitor, que se transporta para fora de si, ocupa o lugar do outro, se torna, um pouco, esse fascinante estranho - o escritor. Há uma dose inevitável de loucura (de delírio) em qualquer leitura. O leitor se apossa da palavra alheia. Acredita que lê o outro, quando lê a si. O outro é só um caminho. Palavras não são monumentos, são estradas".
(Italo no exílio, José Castelo, Prosa & Verso, O Globo, 23-01-2010)

12 comentários:

  1. Estradas ou espelhos, quem sabe.

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  2. Marããã hen. Nem tenho o que comentar direito. Gosto desses trechos que você posta. Me sinto bem a ler. Outra coisa. Eu AMEI a postagem anterior sua. *-*

    Bejos

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  3. e a gente que segue essa estrada.. que coisa mais delirante!

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  4. passei rápido, só para dizer

    ( o "continuando assim", já não continua assim... Hoje, Estilhaçamos Ampulhetas ... http://www.ampulhetasestilhacadas.blogspot.com )

    bj
    T.

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  5. É sim.
    García Marquez sempre disse que a escrita tem 2 donos - o que escreve e o que lê.
    Daí prá frente, a espiral pode ser extensa, dependendo.

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  6. Oi Vanessa. Vim conhecer seu continho e adorei. Obrigado pela visita, vou ficar por aqui. Beijinhos

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  7. Que perfeito *-*

    Adorei o Blog ;)

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  8. Este comentário foi removido pelo autor.

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  9. ..."a beleza
    do que escrevo
    não está no que escrevi
    ou no que moveu-me
    a escrever
    a beleza do que escrevo
    está na poesia
    que farás em sua cabeça
    quando leres o que escrevi"...

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